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Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, 30 de janeiro, o Emcomum Estúdio Livre realizou oficinas que ensinavam algumas técnicas de produção de tirinhas em quadrinhos. As oficinas aconteceram em janeiro de 2024:
A primeira edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte aconteceu entre os dias 1 e 5 de dezembro de 1999. Na programação 15 exposições, lançamentos de revistas, debates, conferências e a 1ª Feira de Livros e Quadrinhos de BH. Os homenageados foram o cartunista Angeli e o país homenageado foi a França.
Membros de nosso grupo atuaram no debate “Quadrinhos Independentes”, com Ota, Zappa, Manticore, Chantal e Amauri de Paula. Através da Zoop Quadrinhos, foi ministrada a Oficina de HQ. Na parte da produção, houve a participação da montagem e monitoria do festival.
Abrir um jornal ou revista e achar alguma coisa que surpreenda é coisa rara para um brontossauro dos quadrinhos feito eu. Mas aconteceu: abri o ‘Diário da Tarde’ e dei de cara com uma tal de Chantal.
Mulher mexendo com humor, com quadrinhos é coisa ainda mais rara. Tem a Margie da ‘Luluzinha’, tem a Francesa Claire Bretécher, tem a Ciça do ‘Pato” e Ciça Fittipaldi, tem a Conceição Cauh, tem a Marisa Alves Costa, tem a Thaís Linhares e tem a Carla Wolf, de Brasília. Mas desses só a Margie é bem conhecida. O mundo dos quadrinhos tem sido um latifúndio masculino, para tédio nosso.
Eu não sabia nada da tal Chantal, liguei pro Melado, meu mano veio que também trabalha no Jornal. Melado me informou que de francês e Belga ela só tinha avós. Mais o maior susto foi a idade dela, ela só tinha 14 anos. E já desenhando desse jeito. É normal um desenhista ter influência de um autor que admire, principalmente quando começa. Mas a Chantal não. Seu traço parece ter saído do nada, é totalmente seu. Se ela tivesse influência do francês franquín, do ‘Spirou” seria natural. Se ela tivesse influência do ‘cocâcaina comix’ tipo Angeli, seria previsível. Mas droga nenhuma: o traço da Chantal é o traço da Chantal. Puro e simples.
Na tirinha ‘Juventude’, olha como ela desenha o cabelo do Edu ou do Haroldo, olha os tênis que ela desenha. Nossos tênis mudaram muito, tornaram-se verdadeiras naves espaciais. Chantal registrou isso. Esse é o traço do verdadeiro criador, em vez de copiar ele observa e traduz em traço. Eu confesso: quando vi os tênis da Chantal passei a imitar na hora, até aprender. Os originais são assim: mudam a gente.
Mas de que adiantaria tal traço sem o humor fino que Chantal pesca no cotidiano? O olho vê, a mão desenha. Chantal viu o Guga e o transformou naquilo que todos nós sabíamos que ele era: um duende. Isto na história da “Raça dos Gugas’ ainda inédito. Então Chantal é um todo. Que está ainda desabrochando. Por esta história do duende, imagino os voos, maiores que ela ainda fará: ela só tem 20 anos agora.
Jornais, abram as portas” Revistas, ampliem suas vistas. Essa tal de Chantal é uma original” Uma criadora de traços! Deus aumente.”
Coletânea de tirinhas em quadrinhos da quadrinista Chantal publicadas nos jornais Diário da Tarde e Estado de Minas.
Estúdio HQ Editor: Amauri de Paula Editor de arte: Sidney Teles Distribuição: Zoop Quadrinhos
Prefácio de Son Salvador
“Chantal está apenas começando e já possui o traço e estilo dos veteranos, o que nos deixa a perspectiva de um futuro dos mais felizes no mundo dos quadrinhos.
Suas histórias atingem a juventude com sabedoria. Não são apenas piadinhas, ou diálogos inconsequentes. As sequências nos levam sempre a refletir sobre o mundo adolescente e seus pequenos ‘dramas’, como por exemplo, o ato de lidar com a informática.
O perfil de seus personagens podem se encaixar em qualquer sala de aula, em qualquer laboratório de pesquisa, ou diante de uma vitrine de moda.
O fundamental, em seu trabalho, porém é que o humor está sempre presente, irônico, sarcástico, mas com aquele toque que dá ao quadrinho o atrativo maior. Chantal é um presente para a arte de contar histórias ilustradas.”